28.11.08

Convidados musicais

Esta noite temos....

30.5.08

Olá

Olha, olha...
Também estou na Internet.
Sou pequenino mas vaou crescer.

21.3.08

Silencio que se vai cantar

Hoje não se lê. Ouve-se.


7.2.08

A marcha para a vitória

Atenção
A história que se segue é ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Lisboa, 2013.

Esta história começa com o despertar de um jovem. Este rapaz chama-se Pedro Santos.
Depois de reclamar com o despertador Pedro levanta-se e dirige-se para a cozinha onde irá tomar o pequeno-almoço. Provavelmente uma sandes ou umas torradas.
Pedro não gosta muito de coisas novas. Está habituado a uma rotina e permanecerá nela a não ser que alguma coisa muito importante o mude.
Enquanto segura numa torrada espreita pela janela. Lá em baixo vê-se as crianças a irem para a escola.
-Tão giras que elas são nessa idade não achas? - diz alguém que chega a cozinha agora.
-Tens razão Margarida. Estamos a ficar velhos já viste. - Diz Pedro. Ambos se riem.
Cumprimentam-se e sentam-se a mesa para tomarem o pequeno almoço juntos e vêm televisão. A televisão é uma coisa que está constantemente ligada nesta casa, mas na maior parte das vezes que se liga só dá anúncios.
Quando se preparavam para sair da mesa, começa a dar um noticiário com uma notícia de ultima hora. Ao princípio não prestam atenção, mas depois algo terrível os prega a televisão.
(continua)
J.L

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3.2.08

Seremos realmente livres?

Não estarão as nossas acções condicionadas por um elevado número de factores, muitos que nem controlar podemos? Os sentimentos, os valores éticos e morais, a classe social, entre outros factores, não serão condicionamentos à nossa liberdade? Não será a liberdade um sonho utópico do homem? Ou seremos realmente livres de decidirmos as acções que tomamos ? Poderá então existir um meio termo ?

Existem várias teorias sobre este assunto . Exploraremos três delas, o determinismo , o libertismo e o compatibilismo

Determinismo


De acordo com a tese do determinismo, tudo o que fazemos está determinado com uma acção prévia e com as leis da natureza, logo não temos nem usufruímos do livre-arbítrio. Mas se pensarmos assim não chegaremos à conclusão que a vida não faz sentido? Nascemos só por nascer, e andamos por cá para fazer tempo? O dilema do determinismo pode ser facilmente colocado em questão...por exemplo:
- Ou as nossas acções são determinadas ou acontecem por acaso.
- Se as nossas acções são determinadas então não somos responsáveis por elas.
- Mas se essas acções ocorrem por acaso então também não seremos responsáveis por elas.
- Logo, não somos responsáveis pelas nossas acções.

Se as três primeiras premissas forem verdadeiras não haverá maneira de refutar a última e torna isto um argumento dedutivamente válido tornando esta tese verdadeira

Libertismo

A tese do libertismo afirma que todos somos livres, nada está determinado e o que fazemos está totalmente e unicamente apoiado nas nossas decisões. Do ponto de vista desta tese todos temos o livre-arbítrio e não apenas a sua ilusão.
Simon Blackburn define o libertismo como sendo :


Uma perspectiva que procura proteger a realidade do livre arbítrio humano através da assunção de que uma escolha livre não é causalmente determinada, mas também não é aleatória; é antes necessário conceber uma intervenção racional e responsável no curso das coisas.

Os defensores do libertismo alegam que há indeterminação quanto ao desenrolar dos acontecimentos, que liberdade é real e que o determinismo é muito provavelmente falso.

Compatibilismo

Numa tese talvez mais consistente podemos argumentar contra este tema usando a tese do compatibilismo. O compatibilismo é o meio-termo entre o determinismo e o libertismo.
Esta tese rejeita o facto que se o determinismo é verdadeiro não há acções livres, por outras palavras o compatibilista acredita que o determinismo e o livre-arbítrio podem co-existir.
Filósofos influentes da idade moderna, como Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e John Stuart Mill, foram compatibilistas. Encaravam o compatibilismo como a via de reconciliação entre a experiência vulgar da liberdade e a visão científica do universo e dos seres humanos.
O primeiro passo do argumento compatibilista é levar-nos a reflectir sobre o que queremos dizer habitualmente quando afirmamos que as acções ou escolhas são "livres". A liberdade é um poder ou uma capacidade de fazer alguma coisa, um poder que posso escolher ou não exercer. Mas para esta liberdade existir não poderiam existir constrangimentos ou obstáculos que impeçam os seres humanos a tomar as suas decisões.
Organizando agora as ideias, podemos dizer que os compatibilistas defendem que para ser livre, como vulgarmente entendemos, é necessário :

    1) possuir o poder ou a capacidade de fazer o que se quer ou deseja fazer,

o que por sua vez implica

    2) a ausência de constrangimentos ou obstáculos (tais como constrangimentos físicos , coacção, compulsão) que nos impeçam de fazer o que queremos.



Estes três pontos de vista podem criar, ou melhor, continuar a polémica que desde os tempos de Sócrates tem existido.

Trabalho realizado por Alexandre Castilho
- http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/1151520...patibilismo.pdf
- http://cinefilosofia.com.sapo.pt/artigos/conteudo/donnie.htm
- http://www.esec-alberto-sampaio.rcts.pt/.../libertismo.htm

31.1.08

Os perigos da era digital

Dirigido aos alunos do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico de todas as escolas públicas de Portugal continental, o Projecto Dadus pretende, acima de tudo, sensibilizar os alunos para os problemas que se prendem com a protecção de dados e da privacidade na utilização das novas tecnologias, promover um uso atento e consciente das ferramentas da era digital, bem como desenvolver a consciência cívica dos jovens.

Para saber mais ler o artigo publicado no site: Educare.pt

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30.1.08

Direitos Humanos




Direitos Humanos

Teoria ou prática?

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de que devem gozar todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos pressupõe também a liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei.

A
Declaração Universal dos Direitos do Homem, da Organização das Nações Unidas afirma:


"Artigo 1° - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."

A questão que proponho ser o cerne deste debate é:

Será que, no mundo em que vivemos, é realmente assim?

Vejamos um vídeo onde a Declaração Universal dos Direitos do Homem surge 'ilustrada':

.: Direitos Humanos :.

Será que esta lei fundamental de todos os Estados é efectivamente cumprida?


Deve, pois, um príncipe não ter outro objectivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. E é ela de tanta virtude, que não só mantém aqueles que nasceram príncipes, como também muitas vezes faz os homens de condição privada subirem àquele posto; ao contrário, vê-se que, quando os príncipes pensam mais nas delicadezas do que nas armas, perdem o seu Estado. A primeira causa que te faz perder o governo é negligenciar dessa arte, enquanto que a razão que te permite conquistá-lo é o ser professo da mesma. (...)
- Capítulo XIV, O Príncipe, Nicolau Maquiavel

Será (ainda) esta a mentalidade dos políticos, actualmente?


Nasce daí uma questão: se é melhor ser amado que temido ou o contrário. (...) é muito mais seguro ser temido do que amado. Isso porque dos homens pode-se dizer, geralmente, que são ingratos, volúveis, simuladores, tementes do perigo, ambiciosos de ganho; e, enquanto lhes fizeres bem, são todos teus, oferecem-te o próprio sangue, os bens, a vida, os filhos, desde que, como se disse acima, a necessidade esteja longe de ti; quando esta se avizinha, porém, revoltam-se. E o príncipe que confiou inteiramente em suas palavras, encontrando-se destituído de outros meios de defesa, está perdido: as amizades que se adquirem por dinheiro, e não pela grandeza e nobreza de alma, são compradas mas com elas não se pode contar e, no momento oportuno, não se torna possível utilizá-las. E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona.

Deve o príncipe, não obstante, fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio, mesmo porque podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado. (...) Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do património. (...)

- Capítulo XVII, O Príncipe, Nicolau Maquiavel

Será por esta máxima que a humanidade se rege? A de que é melhor ser-se temido do que amado?

Na minha pesquisa sobre este assunto, encontrei um vídeo muito interessante, sobre Severn Cullis-Suzuki, uma menina canadiana que colocou todas estas questões "em cima da mesa", numa Conferência da
ONU, em 1992:

- ECO 92 -

John Lennon uma vez cantou:


Imagine

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isn't hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...

Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of men,
imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer,
but I’m not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one

Pois bem... Consegue imaginar os nossos políticos a cantá-la? Não? Bem me pareceu... Deixo então mais um vídeo, um pouco irónico, mas dá que pensar.

http://farm1.static.flickr.com/68/194972051_e4d245ddd6.jpg

A verdade é que os direitos humanos têm vindo a ser alvos das mais bárbaras atrocidades ao longo da história da humanidade, tornando difícil a sua efectividade e garantia a todos os seres humanos.

Mas não haverá maneira de tentar reverter a situação? Será a política de cada Estado suficiente, o garante destes mesmos direitos ou, por outro lado, será que é excessiva, 'atropelando-os'?

Mais recentemente fez-se realmente sentir uma grave ameaça aos direitos humanos, o terrorismo. É certo que não é recente, mas foi a partir de
Setembro de 2001 que a humanidade 'acordou para o pesadelo da realidade'...

*
http://www.youtube.com/watch?v=jye_OUYCwxc

Estará uma III Guerra Mundial iminente? Poderão os nossos políticos fazer algo para o evitar?

*
http://www.youtube.com/watch?v=xDh_pvv1tUM

Terá
George W. Bush agido correctamente ao enviar tropas para o Iraque em 2003? Não terá sido este o despoletar de um novo conflito?

Para primeiro artigo, achei por bem lançar questões polémicas - ainda que falar de politica seja sempre polémico - espero que pense nelas e as debatam aqui pois são verdadeiramente importantes e assustadoramente
reais.

http://farm1.static.flickr.com/68/194972051_e4d245ddd6.jpg

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades. (...)"
Luís de Camões


Após uma longa busca pela fama e o prestígio internacionais, por locais nunca antes vistos por ninguém, um grupo de alunos do 10º ano foi descobrir este blog e decidiu dar-lhe novos temas e uma nova vida.
Agora é só esperar que estes alunos comecem a escrever as suas incríveis historias.
J.L